No coração de Manaus, sob a majestosa vista do Teatro Amazonas, ocorreu um evento que superou as barreiras da trivialidade e se tornou um símbolo de inclusão e amor: um casamento coletivo que uniu 164 casais, abrangendo diversas comunidades e identidades. Esta cerimônia, batizada de “Cidadania para todos”, foi organizada pela Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas, e se destacou por sua proposta inovadora de atender casais LGBTQIA+, pessoas com deficiência (PCDs), indígenas, idosos e outras populações historicamente vulneráveis.
O Largo de São Sebastião se transformou em um palco de celebração, onde histórias de amor se entrelaçaram, reverberando no ar as esperanças e os sonhos daqueles que, muitas vezes, enfrentam obstáculos significativos na busca por reconhecimento e direitos civis. Entre os casais, destacam-se Marcelly Munduruku e Neto Calderaro, cuja trajetória é um relato de amor autêntico e determinação. Eles decidiram celebrar sua união durante este evento especial, refletindo um ato não apenas de amor, mas também de resistência e inclusão.
Ismael Munduruku, cacique geral do Parque das Tribos, que prestigiou a cerimônia, destacou a importância de iniciativas como esta, que não apenas reconhecem, mas também valorizam as culturas e as comunidades indígenas. A presença de figuras respeitadas na cultura local reforça o significado profundo do evento, ao garantir que vozes frequentemente silenciadas sejam ouvidas e que seus direitos sejam afirmados.
O evento se destacou também por eliminar os custos cartoriais, uma iniciativa que amplia o acesso a um direito básico: o casamento civil. Para o corregedor-geral, desembargador Jomar Fernandes, o casamento tem um significado profundo, vinculando-se à cidadania e ao fortalecimento de laços sociais. “Minimizar as dificuldades que estes grupos vulneráveis vivenciam é fundamental”, disse ele, enfatizando que ações como essa buscam propiciar uma experiência gratificante e digna para todos os participantes.
Este casamento coletivo não foi apenas uma celebração de muitas uniões, mas um verdadeiro grito de cidadania e amor que ecoou pelo Centro de Manaus, provando que a administração da justiça pode ser um agente de transformação social, promovendo a igualdade e a dignidade entre todos os cidadãos.
Quer saber mais sobre casamentos coletivos, acesse nosso artigo “O QUE É CASAMENTO COMUNITÁRIO: NOVAS FORMAS DE AMOR E UNIÃO”
Fonte: g1

Sou Maria Eugenia, co-fundadora do Chubilim e apaixonada por casamentos. Com mais de uma década de experiência, compartilho dicas, histórias e conselhos para ajudar casais a realizarem o casamento dos seus sonhos. Acredito que cada detalhe conta e que o amor é a base de tudo.